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OMS confirma novo caso de ebola na Libéria

30 jun 2015 - 09h17
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta terça-feira que um novo caso de ebola foi registrado na Libéria, país que tinha sido formalmente declarado livre desta doença no dia 9 de maio.

O porta-voz da OMS, Tariq Jasarevic, disse em Genebra que um exame feito no corpo de uma pessoa que morreu no estado de Margibi, no litoral central do país, deu positivo para ebola, e que agora estão aguardando mais informações das autoridades nacionais sobre este caso.

A confirmação da presença do vírus ocorreu em um laboratório de referência na Libéria.

A primeira medida foi o envio de uma equipe de especialistas do Ministério da Saúde à zona onde morreu a pessoa infectada.

Jasarevic antecipou que a Libéria terá que entrar novamente em uma fase de 42 dias (o dobro dos 21 dias de incubação do vírus) sem que seja detectado nenhum caso novo "para estar seguros que não há transmissão do vírus".

Um dos poucos detalhes que puderam ser confirmados é que a pessoa que morreu foi enterrada seguindo os procedimentos de segurança estabelecidos pela OMS, assegurou o porta-voz.

Durante a epidemia de ebola -que começou em março de 2014 na Guiné e que ainda não pôde ser erradicada deste país e de Serra Leoa-, os enterros inseguros foram um dos principais focos de contágio.

A Libéria foi o único dos três países afetados pela epidemia de ebola onde considerava-se que a situação tinha sido totalmente superada, após ter cumprido 42 dias sem nenhum caso.

O Ministério da Saúde liberiano indicou o véspera em Monróvia que a vítima era um jovem de 17 anos, mas a OMS indicou hoje que os detalhes do caso ainda estão sob investigação.

Se desconhece, além disso, se a pessoa infectada contraiu o ebola dentro do país ou que chegou infectado de algum dos dois países onde o vírus continua circulando.

Também não se sabe quantas pessoas tiveram contato próximo com o falecido.

"Este caso demonstra o quão importante é manter a vigilância", opinou o porta-voz do organismo mundial.

EFE   
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