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OMS diz que transmissão de zika através de relação sexual já era conhecida

3 fev 2016 - 12h31
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou nesta quarta-feira preocupação com o caso do indivíduo que adquiriu o zika vírus após o ato sexual, mas lembrou que, conforme estudos científicos, esta forma de contaminação já tinha sido comprovada em 2008 nos Estados Unidos.

O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse à Agência Efe, que foi confirmado ontem pelas autoridades de saúde o primeiro caso autóctone do vírus do zika nos Estados Unidos e também o primeiro por transmissão sexual em um residente de Dallas (Texas). A pessoa teve relações com outra que tinha sido infectada pelo mosquito em outro país.

"Estamos preocupados com as informações sobre o caso sexualmente transmissível. Este seria o segundo caso informado de uma pessoa que adquire o vírus desta forma", disse Jasarevic.

O porta-voz ressaltou que não é a OMS que confirmou este primeiro caso, mas um estudo científico realizado nos Estados Unidos em 2008 e publicado pela revista "Science".

"Precisamos ter mais pesquisa para entender este e outros possíveis casos de infecções de zika não relacionadas ao mosquito. É exatamente por esta razão que o Comitê declarou uma emergência de saúde de alcance internacional", acrescentou.

Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que o crescente número de casos de zika e a provável relação do vírus com a microcefalia representam uma emergência de saúde global. Este anúncio permite acelerar a pesquisa, liberar fundos para poder financiar os estudos, e alerta às autoridades mundiais sobre uma epidemia de consequências desconhecidas.

Até o momento, a OMS detectou a presença do vírus em 32 países e territórios do mundo, mas dada a presença do mosquito Aedes aegypti em quase todos os países tropicais, teme-se que o zika apareça em outros lugares. Por enquanto, não existe vacina nem tratamento contra o vírus, que foi descoberto em Uganda, na floresta Zika, em 1947.

EFE   
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