OMS envia equipe à Arábia Saudita para analisar propagação do coronavírus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira o envio de um grupo de analistas à cidade de Jidá, na Arábia Saudita, para investigar a propagação do coronavírus em três hospitais da região.
No último mês, após a confirmação de 371 casos, o aumento de pacientes com a síndrome respiratória do Oriente Médio por coronavírus (MERS-CoV) foi de 89%.
Além da operação na Arábia, a OMS também confirmou o primeiro caso de MERS no Egito.
Trata-se de um homem de 27 anos que tinha acabado de chegar de Riad, a capital saudita, onde teve contato com um parente falecido em meados de abril pelo coronavírus.
A equipe de especialistas da OMS que se encontra na Arábia Saudita tem a tarefa de estudar as causas do surto de coronavírus nos hospitais e especificar os mecanismos de contágio.
A multiplicação de casos neste país é motivo de grande preocupação para a população e as autoridades devido à proximidade - em julho - da peregrinação que os muçulmanos realizam aos locais sagrados do islã durante o Ramadã.
Apesar da considerável piora da situação em abril, a OMS informou que, por enquanto, não recomenda nenhuma restrição de viagens ao país.
Sobre as medidas de precaução a serem adotadas, a organização explicou que, em certas circunstâncias, é difícil identificar rapidamente os portadores do coronavírus, tendo em vista que os sintomas costumam ser leves no princípio da doença.
"Por esta razão, é importante que o pessoal da saúde aplique medidas de precaução padrão para todos os pacientes, independentemente da existência ou não de um diagnóstico de MERS, em todas suas atividades e o tempo todo", indicou a OMS.
Além disso, os viajantes que retornarem de países contaminados (os da região do Golfo Pérsico) com sintomas da doença devem ser submetidos a exames.