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OMS faz esclarecimentos e recomendações sobre zika vírus para gestantes

10 fev 2016 - 16h30
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira que "a maioria de mulheres em áreas afetadas pelo zika vírus darão à luz crianças normais" e ressaltou que os exames de ultrassom não preveem de maneira confiável os casos de microcefalia, exceto em casos extremos.

A OMS acrescentou que as práticas sexuais seguras contra o zika incluem o uso correto e regular de preservativos, que considerou o método mais efetivo para a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

O zika vírus foi achado no sêmen humano e um estudo identificou um caso de transmissão desta doença pela via sexual, lembrou a OMS em um guia que contém uma série de conselhos para as gestantes ou mulheres que desejam ficar grávidas em áreas afetadas.

perante o temor causado por esta doença e as especulações a respeito.

"Todos os homens e mulheres que vivem ou retornam de áreas onde o zika está presente, especialmente as grávidas e seus parceiros, devem receber conselhos sobre os riscos potenciais sexualmente transmissíveis para garantir práticas sexuais seguras", detalhou a organização.

A OMS afirmou que, embora "o vírus tenha sido detectado no leite materno, não existe atualmente evidência que seja transmitido aos bebes pela lactação".

O zika vírus foi detectado em cerca de 30 países na América Latina e no Caribe, além dos casos levados por viajantes a outras regiões do mundo.

A OMS declarou uma emergência sanitária internacional no último dia 1º de fevereiro pela multiplicação de casos de microcefalia em recém-nascidos no Brasil.

A suspeita é que isso possa estar relacionado com a expansão do zika vírus no país e, posteriormente, em outros da região, mas ainda não existem evidências científicas que a corroborem.

EFE   
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