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Passar fome ajuda a memória, diz pesquisa japonesa

25 jan 2013 - 02h04
(atualizado às 02h17)
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Passar fome melhora a memória, garante um estudo realizado com moscas-das-frutas por um grupo de cientistas japoneses e especialistas do Instituto Metropolitano de Ciências Médicas de Tóquio.

Os experimentos, realizados com dois grupos de moscas, um sem alimentação e outro devidamente alimentado, demonstrou que a fome desperta um hormônio que reduz o açúcar no organismo e ativa uma proteína no cérebro capaz de ajudar a memória, informou a emissora NHK.

No entanto, os cientistas apontaram que moscas sem alimentação por mais de 20 horas demonstraram resultado inverso, ou seja, perda de memória. Durante os experimentos, os cientistas expuseram os dois grupos de moscas a um tipo de cheiro e logo depois a descargas elétricas. No dia seguinte, aplicaram esse mesmo odor e outro diferente de forma simultânea.

O experimento determinou que 70% das moscas que não tinham sido alimentadas selecionavam diretamente o cheiro que não provocava os choques, enquanto as demais se mostravam indiferentes e incapazes de selecionar o odor sem descarga elétrica.

A equipe traça um paralelo dos resultados com os seres humanos, que contam com essa mesma proteína no cérebro, ainda que precise de mais tempo para tirar conclusões definitivas.

Desta forma, o estudo, que será publicado nesta sexta-feira na prestigiada revista americana Science, indica que o melhor horário de estudos seria antes das refeições.

EFE   
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