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‘Passei a doar sangue após morte da minha avó’, diz doadora

1 jul 2014 - 13h00
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<p>A psicóloga Patrícia Prudente é doadora regular de sangue há seis anos. Doar sangue é um gesto de carinho com o próximo. Sempre me sinto bem fazendo isso porque penso que o meu sangue vai ajudar alguém.</p>
A psicóloga Patrícia Prudente é doadora regular de sangue há seis anos. Doar sangue é um gesto de carinho com o próximo. Sempre me sinto bem fazendo isso porque penso que o meu sangue vai ajudar alguém.
Foto: Divulgação

Quando o assunto é doação de sangue, muitos são os motivos que fazem as pessoas ficarem longe dos hemocentros. “As maiores desculpas que escuto são o medo e a falta de conhecimento sobre o que é necessário para fazer uma doação”, conta a psicóloga Patrícia Prudente, 24 anos, e doadora contumaz. “Muitos amigos com quem converso dizem ter medo de agulha, o que os impede de ‘vivenciar’ a doação.”

“Doadora regular” há seis anos, Patrícia sempre teve interesse em praticar a ação, mas a motivação inicial foi a morte de sua avó paterna, em 2008. “Doar sangue é um gesto de carinho com o próximo. Sinto-me bem fazendo isso porque penso que o meu sangue vai ajudar alguém.”

“É preciso desmistificar a doação de sangue. Propagandas com jovens famosos na TV e no rádio são uma boa ferramenta para propagar a ação. No entanto, muitas pessoas só iniciam a prática quando algum parente ou pessoa querida necessita, então é preciso levar em contar a disponibilidade emocional que cada um tem para isso. Quando vou doar sangue, a dor da agulha é tão rápida que pouco me incomoda, mas é um momento muito particular, que envolve muito sentimento”, conta a psicóloga.

Nova campanha de incentivo à doação 

No último dia 11 de junho, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de incentivo à doação de sangue, ressaltando o crescimento de diversas áreas da saúde pública, como transplantes, cirurgias e atendimentos de urgência e a importância do sangue para garantir o sucesso de todo processo. Afora ser um procedimento seguro, agora pode ser feito por quem já completou 16 anos, desde que tenha uma autorização do responsável. Isso possibilitou a abertura para 8,7 milhões de novos voluntários.

“Todo gesto de carinho inspira um mundo melhor. É uma gentileza. Você doa tempo e atenção a alguém que com certeza se beneficiará muito desta ação. Quando digo que sou doadora, muitos se espantam, mas logo dizem o quão bonito é o gesto. Porém, se justificam com o medo, o desconhecimento de onde fazê-lo e outras desculpas. Somos uma geração com grande acesso à informação, então não acredito que essa seja uma boa desculpa. Quando amigos dizem estar interessados na doação de sangue, o que faço é não economizar informações a respeito de como é a experiência, lugares e horários”, revela Patrícia.

<p><em>"</em>Quando o assunto é doação de sangue, muitos são os motivos que fazem as pessoas ficarem longe dos hemocentros. Os amigos com quem eu converso dizem ter medo de agulha, o que os impede de vivenciar a doação<em>"</em>, conta a jovem, de 24 anos</p>
"Quando o assunto é doação de sangue, muitos são os motivos que fazem as pessoas ficarem longe dos hemocentros. Os amigos com quem eu converso dizem ter medo de agulha, o que os impede de vivenciar a doação", conta a jovem, de 24 anos
Foto: Shutterstock

A jovem reforça que o mais importante, no entanto, é a vontade de fazer uma gentileza ao próximo. “Para doar sangue há que se movimentar, encontrar tempo e ir ao local. Qualquer ação para ajudar ao próximo demanda atenção e vontade. Carinho e gentileza devem ser cultivados e a sensação de que é possível ajudar alguém me motiva a praticar mais ações e gestos altruístas. Em minha última doação, conversei com uma das funcionárias do hospital e tirei minhas dúvidas sobre como funciona a doação de plaquetas e para o que elas serviam. Pois bem, agora sou doadora dos dois!”

Fonte: Dialoog Comunicação
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