PUBLICIDADE

Pelé melhora, sai da UTI e até caminha pelo quarto

2 dez 2014 - 16h51
Compartilhar

A saúde do rei Pelé melhorou e nesta terça-feira o ex-atleta deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e até caminha pelo quarto, depois de cinco dias que deixaram o Brasil e o mundo tensos, em função de uma complicação renal.

A lenda do futebol, de 74 anos, não precisou de diálise pelo terceiro dia seguido e, de acordo com os médicos, se alimenta bem e passeia pelo quarto do hospital de São Paulo, onde está internado.

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, "evolui bem e sem complicações médicas. Caminha pelo quarto. Depois das análises clínicas, não foi preciso retomar o suporte renal", informou o hospital Albert Einstein em comunicado.

"O paciente Edson Arantes do Nascimento (Pelé) evolui bem e sem intercorrências médicas. Deambula pelo quarto. Após as análises clínicas e laboratoriais da manhã de hoje, não houve necessidade de retornar o suporte renal, completou.

Até este domingo pela manhã, Pelé recebeu tratamento de hemodiafiltração, um tipo de diálise renal com filtração de sangue que substitui a função dos rins, explicaram os médicos à AFP.

Os alertas sobre a saúde de Pelé tiveram início depois que, na quinta-feira, o hospital afirmou que o rei do futebol apresentava "instabilidade clínica" e, mais tarde, que havia sido transferido para a UTI.

Somente na sexta-feira o centro médico anunciou que o ex-jogador estava sendo submetido à diálise.

Alguns órgãos de imprensa publicaram na quinta-feira pela noite que o 'rei' poderia ter sofrido uma septicemia por não reagir aos antibióticos e que seu estado era delicado.

Contudo, na mesma noite o hospital afirmou que o paciente estava respondendo bem ao medicamento.

O eterno camisa 10 perdeu o rim direito depois de fraturar uma costela durante um jogo. O órgão precisou ser extraído por causa da lesão, explicou à AFP o empresário de Pelé, José Fornos, conhecido como Pepito.

Pelé foi eleito Atleta do Século pelo jornal L´Équipe em 1981, título honorário confirmado 18 anos mais tarde pelo Comitê Olímpico Internacional.

Em 1.363 partidas, marcou 1.281 gols, um recorde, e jogou com o Santos e a seleção brasileira amistosos nos quatro cantos do planeta, contribuindo com sua fama à popularidade do futebol.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade