PUBLICIDADE

Porto Rico registra 1º caso de microcefalia severa por zika

13 mai 2016 - 15h05
Compartilhar
Exibir comentários

A secretária do Departamento de Saúde de Porto Rico, Ana Ríus, anunciou nesta sexta-feira a detecção do primeiro caso local de microcefalia severa em um feto afetado pelo vírus da zika.

Ríus afirmou que a informação foi corroborada após a análise realizada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos com amostras retiradas do feto de uma mulher grávida.

"Em colaboração com os CDC averiguamos o que se torna o primeiro caso de gravidez no qual o feto apresentou microcefalia severa e calcificações no cérebro acompanhadas de ampla presença do vírus da zika", comentou a secretária em entrevista coletiva.

Ríus detalhou que 128 mulheres grávidas já deram positivo em exames de detecção do vírus, que na maior parte da população quase não produz sintomas, mas que foi vinculado à microcefalia e outros transtornos congênitos em bebês nascidos de mulheres contagiadas.

"Sabíamos que esta notícia chegaria em algum momento. Contar com sistemas de vigilância robustos nos permitiu detectar este caso de forma antecipada. No entanto, a pedido da família e honrando seu direito à privacidade, não serão oferecidos mais detalhes", disse a titular de Saúde de Porto Rico.

Só na última semana estudada (de 22 a 28 de abril) foram registradas 18 grávidas a mais com zika em Porto Rico, onde ao todo já se contabilizaram 785 afetados neste ano, embora os leves sintomas façam com que muitas pessoas não recorram ao médico.

Das 128 mulheres grávidas, cerca de 35% não notaram sintoma algum, segundo as estatísticas do Departamento de Saúde, que mais uma vez aconselhou a população a se precaver.

"Se você é uma mulher grávida ou pensa que pode estar grávida e desenvolve sintomas, solicite a seu médico o exame. O Laboratório de Saúde Pública do Departamento de Saúde conta com a capacidade para fazer as análises," informou Ríus, sem esclarecer o tempo necessário para a divulgação dos resultados, o que costuma levar dois meses.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade