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Recurso adia execução de deficiente mental nos EUA

15 jul 2013 - 18h13
(atualizado às 18h17)
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A execução de Warren Hill, de 52 anos, declarado deficiente mental, foi temporariamente suspensa pela Justiça do estado da Geórgia, anunciou seu advogado.

O advogado Brian Kammer declarou à AFP que a execução foi agendada para quinta-feira às 19h (20h de Brasília) para permitir que se examine o último recurso da defesa.

Hill foi condenado à pena capital por matar outro detento, em 1990, na prisão da Geórgia, onde já cumpria prisão perpétua pela morte da mulher.

Em 2000, três médicos diagnosticaram que o condenado não cumpria os critérios desse estado do sul dos Estados Unidos - os mais rígidos do país - para ser considerado "deficiente mental".

Os mesmos médicos mudaram de opinião, porém, avaliando que Warren Hill era deficiente mental "além de uma 'dúvida razoável'", depois que a Suprema Corte americana determinou, em 2002, que pessoas com deficiência mental não poderiam ser executadas.

Com base nessa opinião médica, sua defesa apresentou um primeiro recurso em julho de 2012 e outro em fevereiro de 2013, meia hora antes da injeção letal. Em abril, um tribunal de apelações composto por três juízes na Geórgia indeferiu o pedido da defesa.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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