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Rei saudita destina US$ 35 milhões para combater ebola na África

11 dez 2014 - 15h11
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O rei Abdullah da Arábia Saudita doou US$ 35 milhões para a luta contra o ebola nos países do oeste da África mais afetados pela epidemia, informou nesta quinta-feira a agência oficial de notícias "SPA".

O diretor do Banco Islâmico de Desenvolvimento, Ahmed Ali, explicou que este orçamento financiará um programa saudita para combater o ebola e será administrado por seu banco em Serra Leoa, Guiné e Libéria.

O programa, segundo Ali, pretende equipar as escolas destes países com sensores térmicos e meios de detecção e reconhecimento médico que permitam a identificação antecipada do vírus para tratar os infectados e evitar a transmissão do ebola.

A instalação destes equipamentos permitirá aos governos dos países afetados abrirem as escolas ainda neste ano letivo, já que cada escola poderá realizar os exames nos alunos antes de eles entrarem em sala de aula.

O programa estabelecerá um centro médico em cada um dos três países e proporcionará os mesmos equipamentos médicos para aeroportos e estações de ônibus e trens.

O primeiro caso de ebola registrado na África Ocidental apareceu em uma remota área da Guiné há um ano e dali se expandiu paulatinamente para Libéria e Serra Leoa.

Quase 18 mil casos foram registrados dos três países, com mais de seis mil mortes.

Esses Estados afirmaram ter conseguido controlar 80% dos contágios com os doentes, mas a Organização Mundial da Saúde considera que este controle continua sendo um desafio em zonas de alta transmissão e em comunidades que ainda não colaboram na luta contra o ebola.

EFE   
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