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Rússia controla entrada de pessoas procedentes de países com zika

15 fev 2016 - 15h33
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A Rússia aplica controles sistemáticos às entradas por via marítima ou aérea ao país de todos aqueles procedentes de onde circula o zika vírus, confirmou nesta segunda-feira à Agência Efe a ministra de Saúde russa, Veronika Skvortsova.

Essas medidas consistem "na vigilância e exame em todas as embarcações e aeronaves, a medição da temperatura (dos passageiros) e um questionário às pessoas que chegam à Rússia sobre seu estado de saúde", explicou.

As autoridades russas comunicaram hoje o primeiro caso de zika no país, o de uma mulher que tinha retornado recentemente da República Dominicana, onde estava de férias, e que está hospitalizada e em "estado satisfatório".

Skvortsova detalhou que todos passageiros que chegam à Rússia procedentes de algum dos países afetados são informados da necessidade de buscar assistência médica imediata se apresentarem algum sintoma do mal (mal-estar, febre e brotoeja).

A paciente em questão não apresentou sintomas durante sua viagem, mas posteriormente.

No caso do transporte aéreo de passageiros, a ministra especificou que "quando o avião aterrissa, antes que os passageiros desembarquem, todos são examinados a bordo".

Além disso, as embarcações e aviões são desinfetados para eliminar a eventual presença do mosquito (ou seus ovos) que atua como vetor do vírus.

O zika vírus circula atualmente em grande parte dos países da América Latina e do Caribe, e apesar de causar sintomas leves entre a maior parte de infectados, o grande temor tem a ver com sua provável relação com os casos de microcefalia em recém-nascidos e com a síndrome neurológica de Guillain Barre.

"Somos extremamente cuidadosos. Nossos especialistas estabeleceram bons protocolos para um diagnóstico imediato do zika, assim como medidas preventivas que são aplicadas em todas as regiões da Rússia", ressaltou Skvortsova.

A ministra está em Genebra para se reunir amanhã com a diretora geral da OMS, Margaret Chan, com quem avaliará os resultados das pesquisas de duas vacinas contra o ebola desenvolvidas na Rússia.

Ambas superaram as duas primeiras fases de testes clínicos com resultados que indicam que são seguras.

EFE   
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