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5 problemas que só quem respira pela boca sabe como é

Com tratamento multidisciplinar, a respiração bucal pode ser revertida

28 jan 2016 - 08h00
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Falar ou comer E respirar ao mesmo tempo é um problema.

Quase sempre é preciso usar aparelho.

Dormir não é uma tarefa fácil, principalmente sem babar no travesseiro.

Rinite e sinusite são velhas conhecidas.

A boca fica seca a maior parte do tempo.

Respirar pela boca pode, sim, trazer uma série de problemas em relação à saúde. Pode causar dificuldades na mastigação, na fala, além de infecções respiratórias. O nariz serve de filtro para o ar que é inspirado. Dessa forma, quando se respira pela boca, as impurezas entram juntas com vírus e bactérias e acabam penetrando facilmente no organismo. Além disso, uma quantidade menor de oxigênio é mandada ao cérebro. “O respirador bucal também acaba apresentando problemas maxilares, como mordida aberta, que, consequentemente, prejudica a mastigação”, diz Katyuscia Lurentt, cirurgiã bucomaxilofacial.

O respirador bucal, geralmente, enfrenta problemas dentários, uma vez que os dentes ficam mais projetados e a mordida não se encaixa. O palato e o céu da boca ficam bem mais profundos e estreitos, prejudicando a fala também. “O rosto pode ficar mais alongado, e o respirador bucal pode vir a precisar de uma cirurgia na estrutura óssea para corrigir a mordida. Também pode ocorrer uma dificuldade no aprendizado, pois quem respira pela boca acaba tendo um sono de menor qualidade, e recebe menos oxigênio no cérebro”, afirma a especialista.

Em crianças, uma vez diagnosticado, o tratamento é bem mais simples, desde que descoberta as causas, que podem ser diversas. “Por exemplo, o respirador bucal pode apresentar uma rinite alérgica que pode ser tratado com menor morbidade. Já nos adultos, a questão é que eles têm o problema desde crianças e não foram tratados, deixando sequelas. O tratamento, muitas vezes, precisa ser cirúrgico e muito mais invasivo”, explica Katyuscia.  

Segundo a especialista, o tratamento depende da causa. Uma vez descoberto o motivo, normalmente, vai envolver uma equipe multidisciplinar, com otorrino, alergista, fonoaudiólogo e cirurgião-dentista (ortodontista). 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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