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Aprenda a esterilizar a chupeta e evite doenças para o bebê

A saliva de um adulto possui bactérias que podem passar para o bebê e causar algumas doenças como coqueluche e cárie

15 out 2014 - 08h00
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Ao limpar a chupeta com a própria boca, beijar o bebê nos lábios ou dividir talheres com ele, a mãe está expondo a criança a doenças
Ao limpar a chupeta com a própria boca, beijar o bebê nos lábios ou dividir talheres com ele, a mãe está expondo a criança a doenças
Foto: Yankee Dust / Shutterstock

O bebê não nasce com seu sistema imunológico, sua boca ainda é estéril, e é nos primeiros anos de vida que será formada a flora bucal. Por isso, é importante evitar ao máximo que os pequeninos tenham contato com alguns tipos de bactérias, pois é nesse período da vida que elas se instalam com mais facilidade. 

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“Ao limpar a chupeta com a própria boca, beijar o bebê nos lábios ou dividir talheres com ele, a mãe está expondo a criança a doenças para as quais seu sistema imune ainda não está preparado para enfrentar. Coqueluche, gripes, herpes são algumas das doenças transmitidas pela saliva”, diz a odontopediatra, Renata Sampaio. 

Além disso, as bactérias patogênicas dentais (responsáveis pela cárie) também são transmitidas pelo contato direto com a saliva. “Até no caso das bactérias causadoras de doenças periodontais, já se sabe que pelo menos um tipo (a conhecida como A.a.) pode ser encontrada na primeira dentição de até 10% das crianças. Desta forma, é melhor evitar o contato direto da saliva do adulto com a boca do bebê, para minimizar o contágio”, diz Renata. 

Quando as bactérias são benéficas

No entanto, um estudo sueco recente indicou que limpar a chupeta com a boca pode diminuir a prevalência de alguns tipos de alergias como a eczema (dermatite) e a asma. Embora ainda precise de mais dados científicos, essa tese defende que, ao entrar em contato com as bactérias da saliva de um adulto, o sistema imunológico da criança fica menos propenso e esses tipos de alergias. 

“Porém, o risco de que a criança adoeça por outras patologias mais graves não deve compensar esse benefício. São muitos os fatores que influenciam a propensão às alergias, tais como infecções durante a gravidez, a mãe ser alérgica, o contato com ácaros, o uso de leite bovino nos primeiros meses de vida e a exposição ao cigarro, tanto na gestação quanto na primeira infância”, diz a dentista. 

Esterilizar é a melhor opção 

Segundo Renata, a melhor forma de higienizar chupetas e mamadeiras do bebê é fazer a esterilização desses objetos. “A esterilização dos bicos deve ser feita fervendo-os por 20 minutos diariamente, no primeiro ano de vida da criança. Também é importante trocar chupetas e bicos de mamadeira a cada 2 meses, no máximo”, diz a dentista. 

Depois de esterilizados, chupetas e bicos de mamadeiras devem ser secos e guardados em recipiente fechado. 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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