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Conheça a história da escova de dentes

10 out 2012 - 08h04
(atualizado às 08h54)
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O homem já usou galhos, folha e até palitos de ouro para limpar os dentes. Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas. Uma escova mais parecida com a que usamos hoje, achada por paleontólogos na Europa, tem cerca de 300 anos. As cerdas de náilon, como conhecemos, surgiu apenas em 1938.
O homem já usou galhos, folha e até palitos de ouro para limpar os dentes. Por um longo período as escovas eram feitas com um osso como cabo e pelos de animais como cerdas. Uma escova mais parecida com a que usamos hoje, achada por paleontólogos na Europa, tem cerca de 300 anos. As cerdas de náilon, como conhecemos, surgiu apenas em 1938.
Foto: Shutterstock
Os homens da caverna podiam não conhecer a escova de dentes, mas tentavam limpá-los com galhos e folhas de árvores. Os assírios usavam as mãos e dedos. Manuscritos encontrados na antiga Babilônia indicam que palitos de ouro eram utilizados para a higiene bucal há 3.500 anos a.C.  Já os grego lançavam mão de penas de abutre e espinhos de porco-espinho. Até Aristóteles se preocupava com a saúde da boca. No século III a.C., o filósofo aconselhou Alexandre o Grande a limpar seus dentes com uma toalha de linho para tratar o sangramento das gengivas.
 
O objeto que chegou mais perto de uma escova foi achado no Egito. Nada mais era que ramos de plantas, fibras vegetais ou raízes de árvores que, quando desfiados, pareciam um pincel. Conhecida como "chew stick" - ou palito de mascar - a escova era feita mastigando-se ou amassando as pequenas raízes até que as fibras de uma das pontas se soltassem o suficiente para formar uma escova rústica. 
 
 No século XV, na China, a matéria-prima para as escovas eram pelos de animais, principalmente de porcos e cavalos, que eram amarrados a pedaços de ossos ou varas de bambu. O problema é que as escovas machucavam a boca das pessoas, além dos pelos acumularem umidade e acabarem mofando. Para agravar a situação, as famílias compartilhavam a mesma escova. Assim, um passava doenças bucais para o outro.
 
Foi no século XVIII que ingleses apresentaram ao mundo uma escova dental mais moderna. A diferença é que e as cerdas de pelo de porco eram amarradas dentro de buracos perfurados no osso que servia como cabo. A escova mais antiga da Europa tem aproximadamente 300 anos e foi descoberta durante escavações arqueológicas em um antigo hospital municipal de Minden, na Alemanha. 
 
As cerdas de náilon, que usamos hoje, foram desenvolvidas em 1938 por Robert Hutson, nos Estados Unidos.  Com o sucesso do novo modelo, muitos formatos foram testados desde então. “Hoje, sabe-se que o mais indicado é usar escova com fibras ultramacias com mais de cinco mil cerdas, o que permite que a higiene seja feita sem desgastar o esmalte dental ou machucar as gengivas”, diz o cirurgião-dentista, Hugo Roberto Lewgoy. É bom que se diga que a técnica de escovação também é muito importante e deve ser realizada sempre com escovas novas de forma suave e sem força excessiva.
Fonte: Intere
Fonte: Terra
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