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Cuidar da saúde bucal é mais difícil depois da menopausa

Entre vários sintomas como boca seca e mau hálito, os mais comuns citados pelas mulheres são a ardência bucal e as alterações de paladar

30 jun 2014 - 08h00
(atualizado às 09h51)
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Com a queda do estrógeno a boca fica mais vulnerável a problemas gengivais e à cárie
Com a queda do estrógeno a boca fica mais vulnerável a problemas gengivais e à cárie
Foto: Shutterstock

A menopausa se caracteriza pela diminuição de um hormônio chamado estrógeno. Na saúde bucal, ele mantém os dentes e os tecidos moles (as gengivas) firmes, alémde cuidar do equilíbrio das glândulas salivares. 

“Com a queda do estrógeno nossa boca fica mais vulnerável a problemas gengivais, as gengivas ficam mais flácidas, os dentes mais suscetíveis a cáries, há um maior desgaste do esmalte dos dentes, entre outros problemas”, diz o cirurgião-dentista Alexandre Bussab. 

Até perda de massa óssea da maxila e da mandíbula pode acontecer em decorrência da menopausa. “Esse fato está ligado à osteoporose, doença que chega mais ou menos na mesma época da menopausa”, diz o especialista. 

Outros sintomas

Entre vários sintomas bucais como boca seca e mau hálito, os mais comuns citados pelas mulheres que entram na menopausa são a ardência bucal e as alterações de paladar. 

A primeira se caracteriza por uma sensação de queimação na boca, principalmente nas gengivas. Ainda não há um estudo que afirme com precisão as causas e um possível tratamento para esse mal, embora alguns especialistas acreditem que esse sintoma pode ter ligação com questões emocionais. 

Já a alteração do paladar ocorre principalmente por causa de um desequilíbrio das glândulas salivares. “A percepção de gosto fica alterada e, por causa de um maior desgaste do esmalte, os dentes ficam mais sensíveis fazendo com que o quente e o frio sejam percebidos de forma mais intensa, diz Alexandre.

Como minimizar os problemas bucais

Para Alexandre, a forma mais eficiente de minimizar esses sintomas é fazendo reposição hormonal. Quanto aos cuidados com a boca, eles devem ser redobrados. “É fundamental que o acompanhamento de um profissional passe a ser mais frequente. Recomendo que as visitas ao dentista devam ser, no máximo, a cada seis meses. A higienização também deve ser mais rígida e frequente.  Não há como evitar a vulnerabilidade da boca feminina nessa fase da vida, mas com esses cuidados o controle das deficiências bucais pode ser maior e mais eficiente”, diz o especialista

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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