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Escova e fio dental previnem 7 problemas bucais; saiba mais

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As escovas devem ser ultra macias e possuir grande quantidade de cerdas
As escovas devem ser ultra macias e possuir grande quantidade de cerdas
Foto: Shutterstock

Com a dupla escova de dentes e fio dental é possível prevenir a maior parte das doenças bucais. Enquanto a escova faz o trabalho mais pesado, o fio limpa os espaços em que ela não alcança. Segundo o dentista Hugo Roberto Lewgoy, mestre e doutor pela Faculdade de Odontologia da USP, é importante ter cuidado, pois o uso incorreto ou excessivo da escova e fio pode machucar a gengiva. 

“O fio dental deve ser passado pela região de contato entre os dentes com suavidade. Não se deve dar ‘estilingadas’ nas gengivas. As escovas devem ser ultra macias e possuir grande quantidade de cerdas. E a substituição delas deve ocorrer a cada dois, ou no máximo três meses, pois escovas velhas provocam um aumento inconsciente da força de escovação e acabam por machucar a gengiva”, alerta o especialista.

Cárie 

A cárie é a deterioração do dente e o mais comum dos problemas bucais. Hoje, a doença atinge cerca de 88% da população mundial. “Esse quadro é um absurdo, pois um dente limpo não fica doente e essa situação caótica podia ser facilmente evitada com cuidados muito simples de higiene oral, como a utilização freqüente da escova e do fio dental”, diz o dentista. 

Inflamação da polpa

Esse problema é um agravamento da cárie não tratada. Inflamada, a polpa não consegue inchar por estar confinada pelas partes mais duras do dente. Essa inflamação sufocada gera uma pressão muito forte e, se não tratada, gera a necrose pulpar. Nesses casos, o mais indicado é um tratamento de canal. 

Infecção aguda

Quando o tratamento de canal não é realizado a tempo, pode provocar uma infecção aguda e uma pequena destruição óssea decorrente da briga das bactérias com as células de defesa do organismo. Quanto mais aguda for a infecção, maior será o abscesso. O quadro é grave e precisa de tratamento. 

O fio dental deve ser passado pela região de contato entre os dentes com suavidade. Não se deve dar estilingadas nas gengivas
O fio dental deve ser passado pela região de contato entre os dentes com suavidade. Não se deve dar estilingadas nas gengivas
Foto: Shutterstock
Gengivite e Periodontite

Ambos são processos infecto-inflamatórios que atingem as gengivas e podem ocasionar até a perda do dente. Caracterizada por um sangramento, a causa da gengivite é o acúmulo de placa bacteriana que ocorre por falta de higiene bucal adequada, nesse caso principalmente falta de fio dental, que remove sujeiras entre os dentes. Ela é a primeira fase da doença e a mais fácil de ser tratada, já a periodontite é um estágio mais avançado que compromete todos os tecidos ao redor do dente. 

Hipersensibilidade dentinária

Quando ocorre a retração da gengiva, o colo dos dentes fica exposto. Esse local não possui a proteção do esmalte e reage quando entra em contato com alimentos e bebidas geladas ou quentes. É isso que causa a sensação de choque. “A presença de placa bacteriana e a utilização de escovas com cerdas duras são os principais responsáveis por esse problema”, diz Hugo.   

Halitose

A halitose, que é o mau cheiro vindo da boca, limita o indivíduo e traz prejuízos para as relações afetivas e de trabalho. Cuidados básicos com a higiene oral, nesse caso principalmente com a higiene da língua, poderiam facilmente acabar com esse problema. O ideal é escová-la com a mesma frequência que se escovam os dentes. 

Mucosites e peri-implantites

São problemas semelhantes à gengivite e a periodontite, porém ao invés de ocorrerem nos dentes naturais ocorrem nos implantes dentais. Da mesma forma que os dentes adoecem sem uma higiene oral adequada, os implantes também sofrem com a falta de cuidados. 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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