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Escovas ultrassônicas limpam os dentes sem escová-los

O ultrassom pulsa até 92 milhões de vezes por minuto, rompe as correntes bacterianas e acaba com seu poder de fixação na superfície do dente

8 jul 2014 - 08h01
(atualizado em 18/7/2014 às 10h11)
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Quando expostas ao ultrassom, as correntes de bactérias são rasgadas, tornando-se inofensivas
Quando expostas ao ultrassom, as correntes de bactérias são rasgadas, tornando-se inofensivas
Foto: Shutterstock

Com o objetivo de facilitar a remoção das bactérias, as escovas com ultrassom vêm ganhando o mercado. Essas escovas parecem elétricas, porém suas cerdas emitem impulsos ultra-sônicos que limpam os dentes e as gengivas sem escovação. Basta segurá-la perto dos dentes para a limpeza ser feita. 

Um estudo realizado pela Universidade Medical e Dental, de Tóquio, mostrou que o ultrassom emitido por essas escovas é uma arma secreta na luta contra o biofilme dental. Segundo a pesquisa, quando expostas ao ultrassom, as correntes de bactérias são rasgadas, tornando-se inofensivas.  

“O ultrassom usado nessas escovas funciona como uma onda acústica que pulsa até 92 milhões de vezes por minuto, rompendo as correntes bacterianas e removendo seu poder de fixação na superfície do dente. Com a bactéria rompida, a escova consegue trabalhar mais suavemente para remover os detritos”, diz Frank Greico, diretor de uma empresa que comercializa escovas ultrassônicas. 

Segundo o executivo, o movimento pequeno e rápido não desgasta os dentes por atrito. “A escovação com uma escova ultrassônica é uma questão de controle e não força”, afirma Frank. 

Indicações especiais

Esse tipo de escova pode ser indicado para pessoas com problemas específicos. “As escovas com ultrassom são a solução para o controle do biofilme e são especialmente recomendadas para pessoas com sensibilidade ou aparelhos ortodônticos, incluindo implantes, coroas, restaurações ou obturações, casos em que a escovação eficaz é mais difícil”, diz o executivo.

Porém, para Greico, esse tipo de escova não é melhor nem pior que uma escova convencional, ela apenas facilita o combate das bactérias principalmente para quem tem problemas bucais ou dificuldade para escovar os dentes (problemas neurológicos ou físicos). “A escova está programada para uma escovação de três minutos, com paradas de trinta segundos de intervalos para indicar a mudança para outra região da boca”, explica Frank.     

Segundo Frank, embora esse tipo de escova seja extremamente seguro, recomenda-se que os pacientes com dispositivos como marca-passos consultem um médico antes de usá-la.   

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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