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Pare de fumar para ter uma boca saudável

8 nov 2012 - 07h50
(atualizado às 08h56)
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Na fumaça do cigarro podem ser identificadas cerca de 4.700 substâncias tóxicas, das quais, pelo menos, 40 são cancerígenas.
Na fumaça do cigarro podem ser identificadas cerca de 4.700 substâncias tóxicas, das quais, pelo menos, 40 são cancerígenas.
Foto: Shutterstock
Muitas medidas contra o fumo já foram tomadas. Leis antifumo, fotografias em maços e campanhas de saúde percorrem o país. Por mais que pareça que os resultados sejam tímidos, pesquisas mostram que iniciativas como essas já inibem o consumo do cigarro. Um estudo recente feito no Uruguai mostrou que as fotos estampadas nos maços, entre 2006 e 2011, fizeram com que mais fumantes afirmassem que as imagens os faziam pensar sobre os riscos do tabagismo à saúde e em largar o cigarro.
 
Com dados como esses, a saúde bucal agradece. Alterações significativas na boca, tanto nas gengivas e língua, como em dentes e ossos são consequências que o fumante pode encarar ao tragar nicotina e alcatrão a cada cigarro durante o dia. Essas substâncias muitas vezes causam danos irreparáveis à saúde bucal. “Os danos podem ser notados na estética, com dentes amarelados, escurecidos e manchados”, diz dentista Milton Sabino Fernandes, especialista em reabilitação oral. 
 
Milton afirma que, além desses vilões mais conhecidos contidos no fumo, a pólvora também é grande inimiga da saúde. Aliada a outras substâncias químicas e diferenças de temperaturas, causa uma doença silenciosa e muito grave com o passar dos anos,
conhecida por angina localizada. “È uma doença que danifica os microvasos periféricos das gengivas e causam isquemias - ausência de circulação - que diminuem a vida das gengivas e do periodonto, um tecido importantíssimo na fixação dos dentes aos ossos”, explica o profissional.
 
Este desequilíbrio pode acarretar em perdas ósseas que muitas vezes são irreparáveis, e perdas de elementos dentais preciosos ao sistema mastigatório e a estética do sorriso. E para quem acha que um implante resolveria o problema, Milton esclarece que o problema é mais grave. “Para termos bons implantes, uma das condições fundamentais é termos osso, outra é ter boa circulação sanguínea no local, tudo que o cigarro tira durante a vida”, afirma. 
 
Segundo o Inca, Instituto do Câncer, o fumo é um dos mais potentes agentes cancerígenos conhecidos. Na fumaça podem ser identificadas cerca de 4.700 substâncias tóxicas, das quais, pelo menos, 40 são cancerígenas. E o perigo também está presente para o fumante passivo, pessoa que convive com quem fuma. Isso porque a fumaça tragada passa por um filtro que elimina parte do problema. O fumante passivo respira três vezes mais monóxido de carbono do que o fumante inala.
 
Fonte: Intere
Fonte: Terra
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