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Ásia

Sobe para 21 nº de contagiados pela gripe aviária H7N9 no leste da China

8 abr 2013 - 03h52
(atualizado às 03h56)
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O número de contagiados no leste da China pelo vírus H7N9 da gripe aviária, que já matou seis pessoas, aumentou para 21, com a confirmação de um novo caso na cidade de Bozhou, na província de Anhui, anunciou nesta segunda-feira a agência oficial de notícias Xinhua.

A nova vítima é um homem de 55 anos, de sobrenome Li, açougueiro e vendedor de frangos, segundo o Centro Chinês para o Controle e a Prevenção de Epidemias. O novo caso estende a zona afetada pelo vírus para cerca de 600 quilômetros a noroeste de Xangai, onde fica Bozhou.

Li, que começou a mostrar sintomas há uma semana e meia, começou a piorar na segunda-feira passada, mas seu estado de saúde é estável, enquanto as 12 pessoas que estiveram em contato próximo com o paciente não mostraram sintomas por enquanto, como nos casos registrados até o momento.

Em Xangai, onde entraram em quarentena 194 pessoas por esse motivo, só duas delas tiveram sintomas gripais após estarem em contato com contagiados confirmados, mas em ambos os casos as análises descartaram que tivessem o perigoso vírus.

O caso de Li foi confirmado um dia após a revelação de outros dois contágios em Xangai, de dois homens de 67 e 59 anos. Desta forma, Xangai é ainda a cidade mais afetada por contágios a humanos do H7N9, com dez casos confirmados, quatro dos quais acabaram em morte.

As autoridades do leste do país e inclusive de algumas regiões que por enquanto não foram afetadas estão tomando medidas preventivas contundentes contra o risco de uma epidemia, apesar de por enquanto não haver provas de que o H7N9 possa se espalhar entre humanos.

Enquanto as cidades de Xangai, Hangzhou e Nanquim fecharam neste fim de semana suas centenas de mercados de aves vivas, somente em Xangai foram sacrificadas e incineradas pelo menos 98.662 aves.

Até mesmo a Associação de Pombos-Correio de Xangai proibiu seus 13 mil membros de tirarem suas aves das gaiolas, que devem ser mantidas limpas.

Mais de 1,3 mil quilômetros ao norte, na capital Pequim, que por enquanto não foi afetada, já foi proibido o comércio e o corte de aves fora dos mercados autorizados, enquanto a província de Cantão, também livre do vírus por enquanto, criou um fundo de ajuda para tratar possíveis vítimas.

Segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), os primeiros exames de laboratório feitos na China sobre a gripe A de tipo H7N9 mostram que esta variação é sensível a uma família de remédios antigripais, os inibidores de neuraminidas como o oseltamivir e o zanamivir. A China aprovou ontem o tratamento dos contagiados com um destes remédios, o peramivir, que acredita-se que possa ser "eficaz" contra o vírus.

EFE   
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