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Dorme demais? Sono excessivo pode ser indício de doença

Conheça os riscos do sono excessivo e saiba quantas horas precisa dormir por noite

16 nov 2015 - 17h16
(atualizado às 17h22)
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Foto: iStock

Que dormir faz bem, isso todos sabem. Porém, o sono excessivo pode ser prejudicial. Pesquisas indicam aumento no risco de doenças cardiovasculares, por exemplo. Sem contar que a sonolência também pode ser sintoma de distúrbios como a narcolepsia.

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Os riscos do sono excessivo

Para entender os riscos do exagero, pesquisadores do Centro de Controle de Doenças, órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, entrevistaram 30.397 pessoas. Publicado na revista Sleep, o estudo procurou identificar as ligações entre o sono excessivo e doenças graves, como problemas cardiovasculares.

De acordo com o resultado, 9% dos entrevistados dormiam mais que nove horas por noite. Essas pessoas tinham risco maior de apresentar doenças cardiovasculares, se comparadas a indivíduos que dormiam de sete a oito horas, período considerado ideal.

Já a narcolepsia é uma doença de difícil diagnóstico, que acomete aproximadamente uma em cada 2 mil pessoas. Vítima principalmente de "apagões" durante o dia, a pessoa que enfrenta a doença tem problemas para dormir à noite, o que prejudica seu bem-estar e sua qualidade de vida.

As causas estão ligadas principalmente a fatores genéticos. Acometidos pela narcolepsia apresentam alteração no equilíbrio dos neurotransmissores no cérebro, o que causa o sono desregulado. O diagnóstico é feito por meio de dois exames de laboratório chamados polissonografia e teste de latências múltiplas.

O tratamento é realizado com medicamentos que ajudam a aliviar os sintomas durante o dia. Também são dadas recomendações sobre como melhorar a qualidade do sono durante a noite, sendo indicados também pequenos cochilos, de, no máximo, 15 minutos.

Afinal, quanto dormir?

Especialistas da National Sleep Foundation, instituto de Arlington, na Virgínia, Estados Unidos, publicaram um painel com recomendações de horas de sono para cada faixa etária. Acompanhe:

Recém-nascidos (0 a 3 meses)

Mínimo: 11 horas

Recomendado: entre 14 e 17 horas

Máximo: 18 horas.

Bebês (4 a 11 meses)

Mínimo: 11 horas

Recomendado: entre 12 e 15 horas

Máximo: 18 horas.

Crianças pequenas (1 a 2 anos)

Mínimo: 9 horas

Recomendado: entre 11 e 14 horas

Máximo: 16 horas.

Crianças em idade pré-escolar (3 a 5 anos)

Mínimo: 7 horas

Recomendado: entre 10 e 12 horas

Máximo: 13 horas.

Crianças em idade escolar (6 a 13 anos)

Mínimo: 9 horas

Recomendado: entre 9 e 11 horas

Máximo: 11 horas.

Adolescentes (14 a 17 anos)

Recomendado: 10 horas.

Adultos jovens (18 a 25 anos)

Mínimo: 6 horas

Recomendado: entre 7 e 9 horas

Máximo: 11 horas.

Adultos 

Recomendado: entre 7 e 9 horas.

Idosos (65 anos ou mais)

Recomendado: entre 7 e 8 horas.

Bebê indeciso tenta comer e dormir ao mesmo tempo:
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