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Tratamento retroviral contra aids já atinge 15,8 milhões de pessoas, diz ONU

24 nov 2015 - 09h11
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A agência das Nações Unidas contra a Aids (Unaids) anunciou nesta terça-feira que 15,8 milhões de pessoas recebem atualmente o tratamento antirretroviral contra a doença, o dobro do que há cinco anos.

A uma semana da celebração do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro, o relatório anual da Unaids revelou que as novas infecções caíram se comparadas ao pico atingido em 2000, quando foram registrados 3,1 milhões de novos casos.

Em relação há quinze anos, as novas infecções diminuíram 35%.

Segundo as últimas estimativas globais, que utilizam dados completos de 2014 e projeções sobre 2015, este ano o número de novas infecções ficou em cerca de dois milhões.

No entanto, o número absoluto de pessoas que vivem com o vírus de imunodeficiência adquirida (HIV) continua a aumentar, e atualmente é de em 36,9 milhões.

Esta tendência tem a ver com o maior acesso aos tratamentos antirretrovirais, que estendem o tempo e a qualidade de vida dos infectados.

A multiplicação dos tratamentos que beneficiam hoje 15,8 milhões de pessoas - mais que o dobro dos 6,1 milhões de há apenas seis anos - também influenciou na redução do número de mortes, que caíram 42% se comparado ao ano recorde, 2004.

Ano passado foram 1,2 milhão de mortes relacionados com a aids, e em 2004 foram dois milhões.

"A cada cinco anos temos mais do que dobrado o número de pessoas que recebem um tratamento capaz de salvar suas vidas", destacou o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibe, na apresentação do relatório.

EFE   
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