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Uruguai confirma primeiro caso de dengue autóctone no país

13 fev 2016 - 20h33
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As autoridades de saúde do Uruguai confirmaram neste sábado o primeiro caso de dengue autóctone no país e anunciaram que tomarão as ações necessárias para evitar a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor do vírus.

O ministro da Saúde Pública uruguaio, Jorge Basso, informou em entrevista coletiva que depois de exames realizados em uma mulher de 31 anos na capital Montevidéu, foi possível detectar o primeiro caso de dengue autóctone neste sábado.

"Frente ao primeiro caso sempre é conveniente enviar uma amostra a um laboratório em Porto Rico, que têm mais experiência a respeito, de forma que seja possível ter a confirmação de dengue", comentou o ministro.

Basso acrescentou que a pessoa não viajou para fora do país, por isso "não há outra explicação" que não seja ter entrado em contato com "algum mosquito" na região de Montevidéu.

"Nós vamos iniciar rapidamente as ações correspondentes no protocolo de atuação como se já tivéssemos dengue autóctone, que serão um conjunto de atividades com a finalidade de concentrar todas as nossas energias para que este surto seja o mais controlado possível", analisou Basso.

Até o momento, o Uruguai era o único país da região que não apresentava casos autóctones de dengue, chicungunha ou zika vírus.

"Vamos continuar insistindo em matéria de comunicação para que toda a população colabore com as ações de prevenção desses vírus através do combate aos criadouros e focando em ações para identificar outros possíveis casos", especificou.

A subdiretora de Saúde, Raquel Rosa, expressou que a dengue "chega para ficar" e que cada vez via "mais de perto" a situação na região.

"Nós tínhamos montado um sistema de vigilância muito ativo e o pessoal de saúde estava muito atento para não perder a identificação de um possível caso autóctone", disse.

As autoridades de saúde do Uruguai estudam entre 10 e 12 possíveis casos de zika, dengue ou chicungunha de pessoas que viajaram para outros países da região afetados por esses três vírus, todos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, informaram nesta semana fontes oficiais.

EFE   
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