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Vacinas contra gripe reduzem risco de ataque cardíaco, segundo estudo

27 ago 2015 - 06h17
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As vacinas contra a gripe podem reduzir o risco de ataques cardíacos, especialmente nas pessoas com mais de 50 anos, segundo um estudo de cientistas australianos divulgado nesta quinta-feira.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW) demonstrou que estas vacinas antigripais têm 29% de efetividade na prevenção de ataques cardíacos, um nível quase similar ao de outras medidas preventivas.

Estudos prévios assinalam que a efetividade das estatinas, fármacos usados para diminuir o colesterol, como prevenção secundária de ataques cardíacos é de 25%, enquanto a dos produtos contra a hipertensão se situa entre 15% e 18% e a dos métodos para deixar de fumar em 26%.

Estas conclusões se desprendem da análise realizada pela equipe da UNSW em diversos casos internacionais de controle para estudar os nexos entre a gripe e as vacinas, assim como com os ataques cardíacos, segundo um comunicado da universidade australiana.

Os cientistas da UNSW descobriram que muitos dos pacientes com ataques cardíacos tinham contraído a gripe pouco antes desse incidente.

"As vacinas antigripais são seguras, efetivas e acessíveis. Com base nas descobertas do estudo, todas as pessoas com mais de 50 anos deveriam considerar se vacinar, especialmente se estão em risco de ter ataques cardíacos", comentou a autora do estudo, Raina MacIntyre.

Pesquisas prévias assinalam que a gripe contribui para que o coração bata com maior rapidez e se produzam com maior facilidade coágulos sanguíneos, o que pode bloquear artérias que já estão obstruídas.

MacIntyre destacou que "mesmo que uma pessoa (mais velha) tenha um peso saudável e careça de antecedentes familiares de ataques cardíacos, pode ter um engrossamento de suas artérias sem sabê-lo".

EFE   
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