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A relação entre a dor crônica e o câncer

73% dos pacientes com câncer relatam dores crônicas durante a doença

23 jun 2016 - 14h35
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Sentir dor é algo presente na vida do ser humano, porém é necessário fazer um diagnóstico para definir qual a frequência e a intensidade com que essas dores surgem. Existem dois tipos de dores: a aguda e a crônica. Sendo que a dor aguda quando não tratada de forma correta leva à dor crônica, tornando-se a própria doença do paciente. As implicações dessa dor vão além do desconforto, comprometendo o bem-estar social e emocional do paciente.

"Há diferenças entre esses dois tipos de dores, a dor aguda é aquela que indica algum tipo de problema que está acontecendo no organismo ou que já tenha ocorrido recentemente. Já a dor crônica pode não depender da causa que a originou, existindo por si própria.", explica o Dr. André Mansano, médico intervencionista e especialista no combate a dor.

O médico alerta que toda dor, mesmo que corriqueira, não pode ser encarada como algo normal e deve ser diagnosticada e tratada imediatamente.

A incidência de dor crônica em pacientes com câncer é extremamente alta. 73% deles dizem que sentem dores crônicas e, desses, 44% afirmam que essas dores são de forte intensidade.

Alguns tipos de câncer causam mais dores do que outros. É o caso de pacientes com câncer de Pâncreas. 95% deles relatam referem dores abdominais intensas, por exemplo.

Os estudos apontam um dado preocupante: de 30% a 50% dos pacientes com câncer têm suas dores subtratadas.

"Vários motivos levam a isso, entre eles, a ideia de que as dores são algo esperado no paciente com câncer. Mas ainda há, a insegurança de alguns clínicos em prescrever analgésicos mais fortes, erro no diagnóstico (nem toda dor em pacientes com câncer advém do câncer) e uma baixa taxa de encaminhamento para um especialista em do, Apenas 3% dos pacientes com dores relacionadas ao câncer são atendidos por um especialista em dor", ressalta o Dr. André.

A Medicina Intervencionista da Dor é uma área de atuação médica que visa realizar diagnósticos e tratamentos, em pacientes com dores crônicas, através de procedimentos minimamente invasivos,

"Ela pode auxiliar de forma significativa o controle das dores de pacientes com câncer".

No caso desses pacientes, o especialista em dor é especialmente indicado quando os medicamentos para controle da dor já não sejam tão eficientes ou quando onde os efeitos colaterais dos medicamentos sejam muito importantes.

"O especialista no combate da dor se utiliza de técnicas para abolir a inervação do órgão afetado (através da aplicação de uma corrente de radiofrequência no nervo, por exemplo, ou através da infusão de fármacos diretamente na coluna, através do que chamamos de "Bomba de infusão de fármacos", conclui o Dr. André Mansano.

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