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Estrogênio bloqueia efeitos negativos do estresse no cérebro

10 jul 2013 - 13h50
(atualizado às 13h50)
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<p>Segundo estudo, mulheres reagem melhor em situações de estresse do que os homens</p>
Segundo estudo, mulheres reagem melhor em situações de estresse do que os homens
Foto: Getty Images

Mães, donas de casa e profissionais ao mesmo tempo, muitas mulhers sabem que lidam melhor do que os homens com estresse e conseguem realizar várias tarefas juntas. Mas, agora, os cientistas descobriram o motivo. As informações são do site Daily Mail.

Segundo os especialistas, o estrogênio funciona como um "bloqueador" dos efeitos negativos do estresse no cérebro. Norte-americanos testaram ratos machos e fêmeas em situações parecidas com as que os seres humanos passam em situações estressantes. E, os resultados mostraram que os roedores fêmeas tiveram mais habilidade em reconhecer objetos vistos anteriormente, enquanto o outro grupo mostrava muita dificuldade em reavivar a memória deles.

O responsável pelo estudo, Dr. Zhen Yan, afirmou que a falta de habilidade em reconhecer objetos recentes mostra distúrbios em uma parte do cérebro que controla a memória, a atenção, o poder de decisão e a execução de processos mais difíceis.

Antes, os pesquisadores já tinham descoberto que situações repetitivas de estresse prejudicavam esta área do cérebro dos machos. E, mais recentemente, descobriram  que a mesma região cerebral ficava intacta nas mulheres, mesmo depois de serem submetidas a situações estressantes.

Depois disso, eles expuseram os machos a grandes quantidades de estrogênio e descobriram que a região ficava protegida  e bloqueava as consequências do estresse. "Por outro lado, quando o estrogênio foi bloqueado no cérebro das fêmeas, elas passaram a sentir mais os efeitos do estresse", explicou o responsável.

"Descobrimos ainda que o efeito protetor do estrogênio é conservado mesmo nas fêmeas que tiveram os ovários removidos, o que nos faz pensar que o hormônio é também 

produzido no cérebro", disse Dr. Yan. Eles descobriram que a enzima ligada ao hormônio, chamada de aromatase, é a responsável pelo efeito e uma quantidade bem maior dela foi encontrada no cérebro das fêmeas.

"Se nós conseguíssemos criam um componente similar que pudesse ser administrado nos homens sem efeitos hormonais desreguladores, poderíamos ter um tratamento muito eficaz contra o estresse no sexo masculino", concluiu.

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Fonte: Terra
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