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CDC pedem que estados nos EUA se preparem para eventuais surtos de zika

25 out 2016 - 21h27
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O diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA pediu nesta terça-feira aos estados nos quais há presença do mosquito Aedes aegypti, que transmite a zika, para que se preparem para responder a eventuais surtos.

"Vamos ver isto (vírus da zika) voltar endêmico no hemisfério", disse Thomas Frieden como parte da conferência CityLab 2016 realizada em Miami, na Flórida.

O funcionário insistiu para que as autoridades locais invistam em planos de controle de proliferação de mosquitos, educação e programas de saúde perante um eventual surto na região.

"Investir em saúde pública dá resultados. Vai proteger a economia e os cidadãos, e vai reduzir os custos de cuidado com a saúde", declarou Frieden.

O mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus da zika, está presente em vários estados do sul, sudeste e noroeste dos Estados Unidos.

Frieden afirmou que, apesar de se trabalhar contra o relógio no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, não é uma opção a curto prazo.

"Pode ser que em dois anos tenhamos uma vacina ou que desenvolvamos nova tecnologia para controlar a proliferação de mosquitos", comentou o especialista.

Os CDC incluíram na semana passada uma nova região do sul de Miami-Dade, na Flórida, entre os destinos de viagem que as mulheres grávidas devem evitar pelo risco de contágio local de zika.

Até agora, os CDC identificaram três áreas de contágio local ativo no sul da Flórida, das quais em uma delas, no bairro artístico de Wynwood em Miami, já foi realizada uma fumigação por terra e ar, após a qual a região foi declarada livre da doença.

Como medida de precaução, as mulheres que tiverem vivido ou visitado a área, assim como as que fizeram sexo sem proteção depois do dia 1º de agosto, devem ser submetidas ao exame de detecção de zika.

Os CDC também recomendam que as pessoas que viajarem ou estiverem em contato com a região de maior risco (vermelha) esperem entre oito semanas e seis meses desde que estiveram expostas ao vírus ou apresentaram sintomas antes de tentar engravidar.

EFE   
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