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Cientistas dos EUA desenvolvem vacina contra diferentes cepas de malária

20 fev 2017 - 21h31
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Cientistas dos Estados Unidos conseguiram desenvolver uma nova vacina experimental contra a malária, capaz de prevenir a infecção de diferentes cepas da doença, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista "Proceedings of National Academy of Sciences".

A pesquisa foi realizada por especialistas da Universidade de Maryland e do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Contagiosas dos EUA.

A versatilidade da vacina é especialmente importante já que, nos locais onde a malária é comum, habitualmente existe mais de uma cepa da doença. Por isso, para ser efetiva, a vacina deve ser capaz de evitar as diferentes variações.

"Nosso estudo mostra que essa vacina protege contra pelo menos duas cepas de malária. Devemos continuar a pesquisa, mas é uma descoberta fantástica", disse Kirsten E. Lyke, professora de Desenvolvimento de Vacinas na Universidade de Maryland e líder do estudo.

A malária é transmitida através da picada de mosquitos, que injetam os parasitas no fluxo sanguíneo da pessoa. Eles amadurecem no fígado e se multiplicam através do sistema circulatório.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 210 milhões de pessoas tiveram a doença em 2015. Do total, 420 mil morreram, sobretudo crianças na África.

A nova vacina tem parasitas debilitados do Plasmodium falciparum, o principal transmissor da malária, que não causam a doença, mas são capazes de gerar uma resposta imune.

O estudo mostrou que a vacina é segura, bem tolerada e protege por mais de um ano contra duas cepas da doença.

EFE   
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