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Identificadas proteínas mais prejudiciais do vírus da zika

2 jan 2017 - 20h59
(atualizado em 3/1/2017 às 12h37)
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Um grupo de cientistas dos Estados Unidos conseguiu identificar as 7 proteínas mais prejudiciais do vírus da zika, uma descoberta que pode ajudar a entender melhor como essa doença ataca as células do corpo humano, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira na revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências americana.

Governo vai investir R$ 234 milhões em pesquisas nas áreas de ciência e tecnologia, incluindo estudos  sobre o  vírus zika
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Foto: Agência Brasil

A pesquisa, realizada por cientistas da faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, é a primeira que identifica estas proteínas e também é a primeira que descreve de forma completa o conjunto de genes da zika.

"O mecanismo deste vírus foi um verdadeiro mistério", reconheceu o pesquisador principal do estudo, Richard Zhao, professor de Patologia na instituição.

"Estes resultados nos dão uma visão crucial sobre como a zika afeta as células. Agora temos algumas pistas realmente valiosas para futuras pesquisas", acrescentou.

Para realizar seu estudo, Zhao e sua equipe primeiro separaram as 14 proteínas que contêm o vírus da zika, assim como seus peptídeos, ou seja, as moléculas formada pela união covalente de dois ou mais aminoácidos.

Os cientistas então confrontaram as 14 proteínas com as células de uma espécie de levedura, conhecida em inglês como "fission yeast" e que nos últimos anos se transformou em um método comum para descobrir como os patógenos (microorganismos que originam uma doença) afetam as células.

Graças a esse método inovador, os cientistas conseguiram ver que sete dessas 14 proteínas do vírus da zika eram especialmente perigosas porque tinham afetado as células da levedura de alguma forma, seja matando-as diretamente, danificando-as de alguma forma ou inibindo seu crescimento.

O grupo de pesquisadores tem pensado em continuar trabalhando no vírus da zika com o objetivo de entender melhor como essas sete proteínas interagem com as células do corpo humano.

EFE   
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