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Cientistas relacionam zika com deformações de articulações em recém-nascidos

9 ago 2016 - 19h50
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Pesquisadores brasileiros estabeleceram uma possível relação entre o vírus da zika com uma síndrome que provoca deformações nas articulações em recém-nascidos, segundo um estudo publicado nesta terça-feira pela revista "British Medical Journal".

O vírus foi associado até agora com casos de microcefalia e danos cerebrais nas crianças quando uma mulher grávida é contagiada.

Um grupo de cientistas de Recife, um dos pontos centrais da atual epidemia de zika, divulgou o caso de sete recém-nascidos com infecções congênitas, presumivelmente causadas por esse vírus, que sofrem artrogripose.

Essa síndrome clínica, pouco comum, provoca deformidades nas articulações das pernas e dos braços, assim como fraqueza muscular.

Os pesquisadores, que apresentam em seu trabalho uma análise da estrutura muscular das crianças, junto com scanners cerebrais, sugerem que a artrogripose tem "possivelmente uma origem neurogênica".

Os cientistas acreditam que essa condição está relacionada com o modo como os neurônios motores transmitem os sinais para os músculos durante o desenvolvimento do feto.

EFE   
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