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Comunidade global faz "progressos" para cumprir objetivos de saúde

23 set 2016 - 10h53
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A comunidade internacional está fazendo "bons progressos" para cumprir desde o ano 2000 com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (SDG) fixados pelas Nações Unidas em matéria de saúde, segundo destacou a revista britânica "The Lancet".

Concretamente, a famosa publicação afirmou que se reduziu em 15 anos a mortalidade neonatal e a dos menores de cinco anos, ao mesmo tempo em que houve melhoras na questão do planejamento familiar e na implantação de um atendimento de saúde universal.

Ao contrário, "The Lancet" lamentou que aquelas áreas que estão fora dos SDG, cuja data de cumprimento terminou em 2015, experimentaram "poucos avanços".

Por exemplo, apontou o relatório, houve "melhoras mínimas" na taxa de incidência de casos de hepatite B, enquanto "piorou" nesse período "o sobrepeso infantil, a violência de gênero e o consumo prejudicial de álcool".

Os dados apresentados por "The Lancet" se incluem na "primeira análise independente" desenvolvida para avaliar o sucesso da política da ONU em matéria de saúde proposta nos SDG, explicou a revista em comunicado.

"O objetivo é oferecer uma ferramenta de controle para determinar os progressos que serão feitos em relação aos objetivos dos SDG fixados até 2030, e dotar governos, legisladores, organizações de ajuda e profissionais de saúde com provas para identificar sucessos, deficiências e prioridades", afirmou o texto.

A lista de países com melhor nota no índice dos SDG em matéria de saúde é liderada em 2015 pela Islândia, seguida por Cingapura, Suécia, Finlândia e Reino Unido.

Nas últimas posições estão República Centro-Africana, Somália e Sudão do Sul e, apesar de seu rápido desenvolvimento econômico, lembrou o relatório, a Índia só ficou na 143ª posição, atrás de países como Comores e Gana.

Também se ressaltou que um dos países mais desenvolvidos do mundo e maior superpotência, os Estados Unidos, ficou no posto de número 28 da lista de 188.

"Este resultado, relativamente pobre, se deveu sobretudo a fatores como a violência entre pessoas, o HIV, o consumo prejudicial de álcool, o sobrepeso infantil e o suicídio", segundo o texto.

"Será essencial que durante os próximos 15 anos as nações prestem contas a respeito dos objetivos com os quais se comprometeram seus líderes", afirmou no documento um de seus responsáveis, Christopher Murray, do Instituto de Saúde Métrica e Avaliação da Universidade de Washington (Seattle).

EFE   
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