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Conferência das Américas pede mudança de hábitos para conter a zika

12 dez 2016 - 16h05
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A Conferência de Epidemiologia das Américas começou nesta segunda-feira no Paraguai com palavras de apoio aos pesquisadores em seu trabalho contra males como o vírus da zika e com um pedido às populações para uma mudança de hábitos que ajudem a conter a propagação dessas doenças.

A conferência, que acontece em Ciudad del Este e se estenderá por quatro dias, inclui em seu programa o Primeiro Simpósio Regional da Zika, cujas consequências e a resposta regional para sua erradicação serão analisadas pelos participantes.

"O trabalho está nas mãos de vocês (epidemiologistas), para que possam nos oferecer as ferramentas e o conhecimento suficientes para que possamos tomar medidas oportunas e efetivas", disse no começo da conferência o ministro de Saúde Pública do Paraguai, Antonio Barrios.

Além disso, o ministro pediu à população que se envolva na luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika e também da dengue e da chicungunha.

"Se temos estas doenças é porque temos mosquitos, vetores. E por que temos estes vetores? Porque somos muito descuidados com o meio ambiente, em nossos hábitos e em muitas outras coisas que poderiam evitar e minimizar todo tipo de atividade epidemiológica severa, como são as crises causadas por arbovírus", disse Barrios.

O ministro lembrou, através de um comunicado do Ministério de Saúde Pública do Paraguai, que nos últimos tempos a zika colocou em risco a saúde das mulheres e dos futuros recém-nascidos, e reconheceu que ainda não se sabe "o alcance total de risco desta doença".

A conferência abordará, entre outros temas, a microcefalia e a zika, a investigação e comunicação de surtos, a vigilância fronteiriça, a vacina contra a dengue e o controle de vetores, assim como de doenças como a febre amarela e a raiva.

Segundo o Ministério de Saúde Pública do Paraguai, o encontro permitirá compartilhar o conhecimento de novas metodologias de pesquisa e trabalho a partir das experiências dos participantes para reduzir os riscos das doenças na população de maneira coordenada.

A conferência é promovida pelo Programa de Treinamento de Epidemiologia e pela Rede de Intervenções de Saúde Pública (Tephinet), um grupo de profissionais de epidemiologia de campo integrado por 88 países, acrescentou a fonte.

EFE   
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