De obesidade à depressão: veja benefícios associados à maconha na medicina

Com a recente legalização da maconha pelo Uruguai, as discussões ao redor do consumo da erva, seja para fins medicinais ou sociais, voltam a frequentar a pauta dos governantes.

Com a decisão, que foi recebida com entusiasmo pelos militantes da causa, o país passa a ser o primeiro do mundo a assumir o controle de todo o processo de produção e venda da droga. A nova legislação uruguaia passa a prever tanto o cultivo pessoal quanto em clubes associados, além do acesso por meio de farmácias, com limite de 40 gramas por usuário.

No entanto, não é de hoje que os malefícios e benefícios da erva dividem a opinião de especialistas. Entre os principais riscos associados estão males como perda de memória, asma, bronquite, câncer de pulmão e garganta, doenças cardíacas, aumento da pressão arterial e depressão. Muito se discute também sobre o seu poder de vício ou ainda um caminho para outras drogas.

Para os homens adeptos da maconha, as pesquisas nem sempre trazem boas notícias, já que vários estudos ligam o uso frequente da erva com a redução da fertilidade. O consumo também já foi associado ao câncer no testículo e à redução dos níveis de testosterona, o que poderia provocar o crescimento das mamas.

Por outro lado, alguns experimentos mostram que o tetraidrocanabinol (THC), que é o princípio ativo da maconha, entre outros componentes encontrados na planta, pode ser um grande aliado no tratamento de doenças como câncer, problemas ligados à obesidade, depressão, entre outros. Confira, nas abas a seguir, alguns estudos relacionados ao tema.

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