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Mais de 100 casos autóctones de zika são registrados na Flórida, nos EUA

26 set 2016 - 18h04
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O surto de zika de transmissão local detectado na Flórida em julho deste ano, o único que existe por enquanto no território continental dos Estados Unidos, superou uma centena de casos, informou o Departamento de Saúde do estado.

De acordo com um boletim divulgado nesta segunda-feira, já são 105 pessoas infectadas com zika na Flórida e outras 689 que contraíram a doença em viagens ao exterior.

Além disso, são 90 casos de mulheres grávidas, o grupo que mais desperta preocupação, pois o vírus é transmitido da mãe para o feto e o filho pode nascer com macrocefalia, outras más-formações e transtornos neurológicos.

Além da infecção entre mãe e filho através da placenta, a zika é transmitida pelas picadas do mosquito Aedes aegypti e de pessoa para pessoa por via sexual.

O Departamento de Saúde da Flórida considera que na atualidade o único foco de transmissão ativa por picadas de mosquito se localiza em Miami Beach.

Dos últimos dez casos contabilizados, um corresponde a uma pessoa que vive em Palm Beach, ao norte de Miami, outros cinco são moradores do condado de Miami-Dade e um de Miami Beach.

Outros três casos confirmados agora estão relacionados com o foco que esteve ativo no bairro de Wynwood, em Miami, que foi o primeiro detectado e que, segundo as autoridades de saúde, já está inativo.

Para combater o surto autóctone de zika, as autoridades estão fumegando com inseticidas por terra e ar os possíveis focos de mosquitos e mantêm um controle casa por casa nas áreas afetadas e em outras próximas para detectar possíveis casos.

Ontem, o prefeito do condado de Miami-Dade, Carlos Giménez, informou que as autoridades estaduais pediram que fosse mantida em segredo a localização das armadilhas onde foram encontrados os mosquitos que testaram positivo nos exames de detecção da zika.

O prefeito de Miami-Dade detalhou que o pedido de "confidencialidade" por parte do Departamento de Saúde sobre a localização dessas armadilhas tinha como finalidade "proteger a privacidade dos moradores" dessas áreas.

O escritório do governador da Flórida, Rick Scott, informou na semana passada que destinará US$ 25 milhões do orçamento estadual para pesquisar e desenvolver uma vacina contra o vírus da zika.

EFE   
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