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Nova Délhi sofre pior surto de chicungunha em uma década

19 set 2016 - 06h20
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Nova Délhi sofre o maior surto de chicungunha em uma década, com 13 mortos e mais de 1.100 casos da doença, informaram nesta segunda-feira as autoridades médicas da capital indiana, que rejeitam, no entanto, que haja uma emergência sanitária.

"Há até o momento ao redor de 1.100 casos da doença, mais que nos últimos dez anos", disse à Agência Efe o diretor-geral de Serviços de Saúde de Délhi, Tarum Seem, ao assinalar que os números confirmavam pelo menos 13 mortos por causa da doença.

O responsável de saúde local disse que há outros 2.500 casos de febre virótica entre os quais poderia haver mais pacientes com chicungunha e reconheceu que pode haver outros doentes que não tenham sido contabilizados por não terem procurado os centros de saúde, embora se trate de uma doença de atendimento obrigatório.

Apesar aos números, Seem afirmou que "não se trata de uma emergência sanitária" porque Délhi tem cobertura médica suficiente para atender e responder os casos de uma doença estacional, transmitida pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti, que a dengue.

De fato, disse o médico, este ano esta última doença está tendo uma prevalência muito inferior à de exercícios anteriores e registra os níveis mais baixos nos últimos anos.

Nesse sentido, Seem disse que é normal que a cada cinco ou sete anos aconteça um pico no número de doentes de chicungunha, um mal que tem um tratamento similar ao de outras infecções virais e que, segundo disse, só costuma causar mortes quando está associada a outras doenças.

"Há muito pânico na imprensa, mas é um exagero", disse Seem.

A chicungunha pode ser tratada com atendimento ambulatorial e normalmente não é necessário o internamento dos pacientes.

Tanto chicungunha como dengue são doenças frequentes na Índia associadas com o regime de chuvas da temporada das monções que normalmente se estende de junho até o começo de setembro.

EFE   
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