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Idade determina gosto por certos alimentos, diz pesquisa

O estudo afirma que queijos e azeitonas são apreciados só depois dos 20 anos

12 fev 2015 - 17h17
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Adultos adoram fazer jantares com degustação de vinhos, queijos e aperitivos, mas quando crianças, muitos não gostavam desses alimentos. Especialistas descobriram que a idade influencia no sabor, e com o tempo, passamos a gostar das 'comidas de gente grande' que antes evitávamos. 

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O gosto do queijo é melhor apreciado após os 20 anos
O gosto do queijo é melhor apreciado após os 20 anos
Foto: iStock

A pesquisa realizada concluiu que as pessoas começam a apreciar sabores mais fortes, como queijo de cabra e molhos apimentados, só depois dos 22 anos.

Essa mudança do gosto é por conta do número de glândulas salivares que possuímos, que, com o tempo, diminuem. Crianças têm cerca de 30 mil glândulas salivares, motivo pelo qual rejeitam muitos alimentos com gosto um pouco mais forte do que o leite materno com o qual estão acostumadas.

Conforme atingimos a idade adulta, apenas um terço das glândulas permanece, por isso conseguimos tolerar e apreciar sabores mais fortes.

De acordo com a pesquisa, o queijo parmesão é melhor apreciado após os 21 anos, e o gorgonzola após os 22. Da mesma forma, molhos apimentados são rejeitados até os 10 anos.

É só aos 21 anos que passamos a gostar de espinafre e pimenta. E somente aos 28 apreciamos o gosto do queijo de cabra. Do mesmo jeito, começamos a gostar de azeitonas aos 25, e ostras aos 24. 

De modo geral, o estudo mostrou que passamos a apreciar o gosto da maioria dos alimentos somente a partir dos 20 anos. 

A pesquisa realizada com quase dois mil britânicos concluiu que, na maioria das vezes, passamos a gostar de alimentos que detestávamos quando saímos para comer com amigos, ou durante as refeições dos feriados. 

"Conforme envelhecemos, a taxa de renovação e a quantidade de glândulas salivares diminui e isso influencia nossa reação a certos tipos de comida, fazendo com que gostos mais fortes sejam melhor apreciados", explica a terapeuta nutricional Karen Poole.

Fonte: Terra
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