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OMS pede forte vigilância de países perante vírus da zika

10 mar 2017 - 11h37
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira a todos os países com presença do mosquito transmissor da zika que reforcem seus sistemas de alarme frente a esta infecção ou a qualquer complicação neurológica severa.

"A zika segue se propagando geograficamente a áreas onde os vetores (o mosquito Aedes aegypti) estão presentes", afirma a OMS em seu último relatório sobre a situação da doença.

A organização reconheceu que em alguns países ou em determinadas regiões de certos países houve uma diminuição de casos de infecção com o vírus da zika, mas enfatizou que deve ser mantido um alto nível de vigilância.

De fato, a entidade decidiu ampliar sua classificação de países em função do nível de risco para agregar uma categoria que inclui todos os países onde o mosquito está presente, mas onde não surgiram casos de zika.

No continente americano, o Uruguai entrou na nova categoria, enquanto o resto dos países da América Latina e do Caribe se encontram na categoria de áreas onde a transmissão do vírus continua.

Apesar de todas estas advertências, a OMS mantém sua avaliação geral de risco a respeito da doença.

Por outro lado, a organização confirmou que o México e a Ilha San Martín, no Caribe, são os dois únicos territórios que reportaram pela primeira vez casos de microcefalia e más-formações do sistema nervoso potencialmente associadas ao zika desde 1 de fevereiro (quando emitiu seu relatório anterior).

Desde Curaçao e Trinidad e Tobago foi informado também, pela primeira vez, sobre casos da síndrome Guillain-Barré, um transtorno neurológico que faz com que o sistema imunológico ataque uma parte do sistema nervoso, causando paralisias.

EFE   
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