PUBLICIDADE

Os dentes também morrem. Saiba como evitar essa tragédia

Enquanto traumas e cárie são as principais causas da morte dental, uma boa escovação pode salvar a vida de todos os seus dentes

22 nov 2016 - 08h00
Compartilhar

Acreditem se quiser, mas os dentes podem morrer! E a qualidade e o tempo de vida deles dependem totalmente de como você cuida da sua saúde bucal ao longo do tempo. Abaixo descobriremos que situações como traumas, excesso de contato com substâncias ácidas e a cárie são as principais culpadas dessa tragédia. 

Quando uma agressão chega ao "núcleo" do dente, que funciona como se fosse o coração, ela pode gerar mais do que uma inflamação, causando sua morte
Quando uma agressão chega ao "núcleo" do dente, que funciona como se fosse o coração, ela pode gerar mais do que uma inflamação, causando sua morte
Foto: fractalgr / Shutterstock

Para entender melhor tudo isso, vamos pensar no dente como algo realmente vivo que tem seu próprio funcionamento individual como qualquer outro sistema (nesse caso, os dentistas o chamam de sistema de canais radiculares).

“Quando uma agressão chega ao "núcleo" do dente, que funciona como se fosse o coração, ela pode gerar mais do que uma inflamação, causando sua morte”, diz Bruno Frignani Sylvestre, endodontista da Omne Odontologia Integrada.

Mas o que pode causar essa agressão? Traumas (pancadas, quedas, boladas e etc) ou substâncias químicas que chegam à boca por ingestão alimentar ácida, por exemplo. 

“Porém, a principal causa desta morte é a contaminação do interior do dente pela cárie, que quando atinge o canal (o nervo que dá ao dente sua vida) cria um colapso interno e induz a morte deste tecido por agressões que acontecem continuadamente a partir deste momento”, diz o especialista.

Morreu, e agora?

Assim como acontece com os seres humanos, logo que o dente começar a “passar mal”, é preciso levá-lo ao seu especialista. “Se a pessoa, ao início dos sintomas como dor pulsátil na região ou hipersensibilidade a quente, frio e doces, procurar um cirurgião-dentista, há chances de se recuperar esta "vida" com uma medicação que induz a formação de células novas e reparadoras”, diz Bruno.

Mas, uma vez morto, o dente necessita de um tratamento de canal, que consiste basicamente na limpeza e desinfecção para remover essas bactérias. Se esse tratamento não é feito, aumentam as chances das bactérias se espalhem pela boca, ossos e até delas caírem na corrente sanguínea levando a infecção para outras partes do corpo. 

Mau hálito, não diminuição da placa bacteriana, fragilidade nos dentes, pus e inchaço de rosto e gengiva são os principais problemas desse quadro. “Não procurando um profissional especializado nesta área, a doença se agrava no local e daí em diante irá consumir cada vez mais a estrutura do dente, até que será necessária a extração”, diz o dentista.

Evite essa tragédia

O bom disso tudo é saber que evitar essa tragédia bucal é bem mais simples do que o problema em si. “A manutenção é a melhor forma de prevenção. Uma escovação correta com a utilização diária de fio dental resolve, se não todos, a maioria dos problemas que possam ocorrer em um ambiente bucal. E a visita ao dentista a cada 6 meses como complemento a isso fará com que você nunca necessite passar por uma "morte de dente"”, garante o especialista. 

Fonte: Agência Beta Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade