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Universidade de Portugal cria pâncreas bioartificial para tratar diabetes

25 jul 2016 - 15h33
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Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) está desenvolvendo um pâncreas bioartificial para tratar o diabetes por meio de uma microcápsula com células produtoras de insulina.

Esse projeto, que pretende suprir as células produtoras de insulina que são destruídas pelo diabetes tipo 1, está sendo conduzido por uma equipe de pesquisa liderada pela portuguesa Raquel Seiça, segundo informou hoje a instituição em comunicado.

A equipe afirma que o avanço permitirá que os pacientes com diabetes tipo 1 se livrem das injeções de insulina e consiga melhorar o controle dos níveis de glicose, diminuindo as complicações da doença e melhorando sua qualidade de vida.

Os resultados dos experimentos realizados primeiro in vitro e posteriormente in vivo - como se denomina os testes que realizados diretamente dentro do órgão vivo - mediante o transplante das microcápsulas a ratos diabéticos foram "muito promissores".

"Se observou in vitro um aumento da viabilidade celular e da produção de insulina. Nos animais diabéticos, há uma melhora dos níveis de glicose no sangue e de resistência à insulina", afirmou a pesquisa.

Os avanços nessas pesquisas científicas contam com grande importância em Portugal devido à crescente incidência do diabetes no país, uma doença crônica que afeta já mais de 1 milhão de cidadãos portugueses.

Apesar de ter conseguido grandes progressos, Seiça acredita que "ainda há um longo caminho a percorrer". "É preciso reduzir o tamanho das microcápsulas, que sejam ainda mais estáveis, mais viáveis e mais funcionais para poder ser transplantadas aos seres humanos".

EFE   
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