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Uruguai venderá maconha em farmácias 24 horas

7 abr 2017 - 18h09
(atualizado às 18h32)
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A maconha que será vendida de maneira legal no Uruguai poderá ser adquirida durante as 24 horas do dia e estará isenta do Imposto Específico Interno (Imesi), confirmaram à Agência Efe, nesta sexta-feira (7), fontes da Junta Nacional de Drogas (JND) do país.

Após anunciar no dia anterior que em julho de 2017 começará a venda de maconha em farmácias e que a partir de 2 de maio ficará habilitado o registro de consumidores para aquelas pessoas que queiram adquirir a substância, a JND explicou hoje estes dois aspectos, divulgados pelo jornal local "El Observador" e confirmados pela Efe.

Maconha poderá ser adquirida sem limite de horário nas farmácias 24 horas.
Maconha poderá ser adquirida sem limite de horário nas farmácias 24 horas.
Foto: OpenRangeStock / iStock

Assim, enquanto atualmente no Uruguai está proibida a venda de álcool entre meia-noite e 6h, com planos de ampliar a medida para entre 22h e 8h, a maconha poderá ser adquirida sem limite de horário nas farmácias 24 horas.

Do mesmo modo, a maconha estará isenta do Imesi, imposto que vale para o tabaco e o álcool, entre outros produtos, e só uma margem de 10% do custo de cada grama (US$ 1,30) será destinada ao Estado, especificamente ao Instituto de Regulação e Controle do Cannabis (IRCCA).

O Uruguai tem preparados 400 quilos de maconha, cultivados sob o controle do Estado pelas empresas ICCorp e Simbiosys, para começar sua dispensa legal com base na lei aprovada em 2013, durante o mandato do ex-presidente José Mujica (2010-2015), para a regulação da produção e compra e venda da substância.

Até o momento, 16 farmácias do país aderiram ao programa para vender a substância, e a JND espera que em julho, quando os consumidores registrados forem liberados, serão 30.

Os uruguaios ou residentes no país que queiram comprar maconha nas farmácias poderão se registrar a partir do dia 2 de maio nas agências de correio fornecendo sua impressão digital, o que irá identificá-los na hora de adquirir o produto.

Legalização da maconha no Canadá:
EFE   
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