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Taís Araújo diz que trocou pão por aipim na dieta

9 out 2012 - 12h29
(atualizado às 14h27)
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A atriz Taís Araújo, que recentemente viveu a empreguete Penha na novela global Cheias de Charme, participou na manhã desta terça-feira (9), na capital paulista, de um bate-papo sobre as principais dificuldades da mulher brasileira para alcançar o peso adequado. Ela contou no encontro que deixou de comer pão no café da manhã e substituiu por aipim.

Foto: Fernando Borges/Terra

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Taís disse que o hábito de tomar café da manhã veio com a gestação. “Minha vida mudou desde que eu engravidei. O café da manhã não fazia parte da minha vida, mas procurei um nutricionista e hoje não saio de casa sem. Eu sabia que era importante para o bebê.”

A atriz contou que toma um “café da manhã nordestino”, que, no entanto, não veio sob recomendação de um nutricionista. “Meu marido é nordestino, né? Então isso entrou na minha vida há oito anos”, disse, acrescentando que não faltam na mesa o aipim cozido com ovo mexido, além de mamão e cereais.  

No evento, que contou ainda com a presença do endocrinologista Alfredo Halpern, o psicólogo Marco Tommaso e do educador físico Dudu Netto, foram apresentados os resultados de uma pesquisa encomendada pela marca de cereais matinais Nesfit, da Nestlé. O estudo, realizado com 800 mulheres de classes A, B e C, entre 18 a 45 anos, de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife, mostrou que 60% das mulheres querem perder peso e quase metade dela quer perder 10 kg ou mais.

Taís contou que tem uma alimentação saudável e isso sempre fez parte da sua educação. “Venho de uma família de mulheres obesas, tirando a minha mãe e minha irmã. Então minha mãe sempre foi muito neurótica com isso, e eu só fui descobrir que ela não comia nada depois de velha, porque ela sempre fez a gente comer de tudo, legumes, verduras, bife de fígado. Então, para mim, comer de forma saudável não é um grande sacrifício, eu gosto”, pontuou.

Peso ideal e padrão de beleza

No quesito “dietas”, o estudo mostrou que muitas mulheres ainda fazem de tudo para alcançar um biotipo padrão, sendo que copiar a dieta das amigas foi o método citado por 57,5% das que fizeram regime por conta própria. Para o psicólogo Marco Tommaso, “o padrão está fora do padrão”. “Emagrecimento é mudança de comportamento. E um comportamento só se torna um hábito se for prazeroso. Regime traz tristeza, depressão e inviabilidade”, reforçando a tese de que as dietas muito restritivas acabam falhando.

Halpern aproveitou para reforçar que “dieta não é regime”. “Dieta é tudo o que você come, e regime é aquela coisa odiosa, temporária, que não leva à nada, a não ser a uma perda de peso que você recupera depois. Não funciona”, afirmou, fazendo menção às restrições que muitas mulheres se submetem, ao invés de tentar uma reeducação alimentar mais completa.

Para Taís, comer com prazer, mas sem exageros, é o melhor caminho, e, apesar de ostentar uma boa forma invejável, disse que é  “apaixonada por batata frita”. “Se eu quiser comer, vou comer, mas tem a questão do equilíbrio. Eu não como muita fritura, é o que eu evito”, afirmou.

Exercícios físicos e exposição

Mais de metade  das mulheres afirmaram que seriam mais felizes com 5kg a menos, embora 49,4% afirmaram que não fazem nenhum esforço para atingir suas metas. Além disso, 47,9% delas consideram o estilo “gostosa” como o corpo dos sonhos. Quando o assunto é sedentarismo, as paulistas saem na frente: apenas 28,5% das mulheres disseram que praticam atividade física, sendo que a falta de tempo é a principal barreira nesse sentido. As mais assíduas são as mulheres de Porto Alegre e Rio de Janeiro, com 50% e 53,5%, respectivamente.

Taís disse que muito não gosta de exercícios, mas reconhece a importância deles. Com a falta de tempo, resolveu incluir um pouco de atividade de forma prática. “Eu moro em uma ladeira há dois anos. Eu xingava muito aquela ladeira, mas depois descobri que a usava de maneira errada. Então eu passei a subir e descer a ladeira nos últimos três meses. Agora, adoro a ladeira”, divertiu-se.

Outro dado que chama a atenção no estudo é a vergonha de se expor. Enquanto 80,3% têm vergonha de mostrar o corpo para o companheiro, 40% disseram que evitam o biquíni quando estão acima do peso. “Algumas mulheres deixam parte da vida social, deixam de aproveitar a vida, porque estão gordas. E perder a oportunidade social porque se julga gorda é um exagero”, observou Halpern.  

A atriz contou que que até agora não fez nada para recuperar a forma pós-gravidez, e que só vai voltar à rotina normal a partir do dia 22. Embora esteja satisfeita com o peso, afirmou que não se sente confortável ao ser clicada de biquíni. “Só da cintura para cima, e nunca de costas”, pontuou. 

Fonte: Terra
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